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30 de out. de 2013

Sobrevivemos e nos desenvolvemos é no grupo



No princípio, bem no comecinho da nossa existência, vivíamos em bandos anárquicos e não havia organização social.


No decorrer dos milênios fomos nos arranjando em tribos e estas tribos passaram a demandar regras de convívio e uma mais precisa determinação do que era permitido ou proibido na convivência com os outros.

Caso contrário, o caos ameaçaria, com cada um por si e a desunião imperando, pondo em risco a sobrevivência do grupo.

Entre todas as espécies animais, e sem garras, ferrões, carapaças ou asas, o ser humano tinha só a sua espetacular e bastante incomum capacidade de se agregar para conseguir sobreviver, enquanto grupo e também como indivíduo.

Por isto tendemos a expelir do grupo quem desrespeita as regras básicas de convivência, por mais que algumas regras possam parecer – ou até ser – injustas e arbitrárias: cada grupo tem suas regras, isto é fato.

Caso contrário, as regras fundamentais de existência do grupo são ameaçadas e isto é intolerável.

Na Astrologia Arquetípica, estamos falando de Júpiter.

No repertório de símbolos da Astrologia Arquetípica, Júpiter se relaciona aos assuntos do 

Direito, da Legislação, das Filosofias e da Ética dos relacionamentos interpessoais mais amplos do que os de pessoa a pessoa, inclusive a Política; dos coletivos e suas regras de convívio, portanto.

Bem como aos Estudos superiores, aqueles voltados a olhar o bosque e não cada específica árvore.

Novamente, privilegiando o coletivo.

Por isso, em uma Carta natal astrológica, as possíveis associações simbólicas com Júpiter indicam como a pessoa aprendeu a lidar e vem lidando com estes temas todos.

29 de out. de 2013

Destruição criativa, uma função dos aspectos Urano-Saturno



Dia destes uma pessoa querida perguntou-me o que faz alguém ser planejador estratégico competente.

Complexa questão, esta, pois requer-se do planejador estratégico muito mais do que determinados atributos mentais.




Costuma ser obrigatório haver uma cultura extensa, para deter um repertório vasto de possibilidades quando estiver articulando as melhores alternativas possíveis para o atingimento de certo objetivo definido.

Então, em geral são homens ou mulheres que conheceram de perto múltiplas situações, políticas, empresariais ou pessoais, e as absorveram após tê-las compreendido, criando com isto este repertório.

Mas, além disto, que costuma ser resultado de uma longa experiência, é preciso ter vocação e específicas competências pessoais, de ordem psíquica profunda.

Como as de conseguir desarticular uma situação em seus principais componentes e rearticulá-los ordenadamente para compor um novo cenário possível.

A seguir, conceber e encadear os passos necessários para, saindo de onde se está, delinear o percurso necessário para atingir o objetivo definido como alvo.

No âmbito da Astrologia Arquetípica, então, está se falando de Urano e Saturno.

Raramente alguém é competente planejador estratégico sem ter em sua Carta natal um forte aspecto entre Saturno e Urano, sendo que os trígonos e sextis são mais facilitadores, embora as quadraturas e conjunções ofereçam um maior potencial para este tipo de tarefa, caso a pessoa consiga elaborar produtivamente, em si mesma, a tensão interna que tais aspectos costumam indicar.

Simbolicamente, Urano se associa à capacidade humana de desarticular conceitos criativamente, rompendo anteriores ligações e impelindo à elaboração de novas possibilidades de arranjo. 

Saturno, por sua vez, é associado à capacidade humana de impor ritmo, ordenamento e estabelecimento de prioridades.

Então, figurativamente falando, a mente uraniana destrói criativamente o cenário existente, decompondo-a nos seus principais elementos, e a mente saturnina reordena os novos elementos surgidos, atribuindo-lhes sentido organizado em um novo caminho realista de realização.

Como é agora => como deverá ser daqui a pouco => o que e como é necessário fazer para chegar lá?

Sabe um caleidoscópio?

Para esta ressignificação, então, é fundamental deter aquele vasto repertório de situações de que falava no início. Caso contrário, o leque de sugestões é menos significativo ou rico em possibilidades.

28 de out. de 2013

Quando o medo e o sentimento de não ser podem impelir à superação.



O papel de Saturno, como símbolo astrológico arquetípico do adensamento das experiências corporais e mentais, na elaboração do superego, está longe de ser bem compreendido.

Muitas vezes, onde se supõe que haveria anulação, de fato surge o impulso à autossuperação.


Como no caso de mulheres com aspecto mais “pesado”, desafiador mesmo, de Saturno e Vênus em sua Carta natal astrológica.
 Vênus simboliza o “desejo de ser desejado”, o componente passivo do prazer, a feminilidade em seu estado mais natural, a beleza como fonte de prazer sensorial.

Assim, quando Saturno faz quadratura , conjunção ou oposição a Vênus em Carta natal, sabe-se que as memórias inconscientes elaboradas na infância e na puberdade, associadas à sensualidade e à prazerosa experiência afetiva e ou corporal, muito provavelmente foram tonalizadas por pesados sentimentos de rejeição.

Deixando um pano de fundo que abala, na mulher, a autoconfiança feminil, assim como em um homem, se tais aspectos se associam a Marte em sua Carta natal, costuma se verificar algum nível de abalo na autoconfiança viril.

Simples assim.

Todavia, onde se poderia esperar que a consequência natural fosse acanhamento, medo de expor o corpo para não sofrer a rejeição de não ser desejada e a dolorida dificuldade em viver a própria feminilidade de modo natural, vezes sem conta estes mesmos sentimentos e memórias afetivas inconscientes impelem a mulher ao comportamento exatamente oposto: “quero ser vista e quero ser desejada!... mesmo que no fundo, no fundo, eu não creia ser tão desejável assim”.

Quem poderia imaginar que Saturno faz quadratura ou conjunção com Vênus nas Cartas natais de cinco das mais bem pagas top-models de 2013, segundo a revista Forbes: Gisele Bündchen, Adriana Lima, Carolyn Murphy, Candice Swanepoel e Lara Stone?

Ocorrendo coisa parecida com inúmeras modelos, atrizes e artistas brasileiras?

Quem poderia supor que dentro da beleza e sensualidade expressa de mulheres como estas, entre outras tantas, pode se refugiar um temor imenso de não ser desejada, querida enquanto fêmea e, em verdade, amada?

26 de out. de 2013

Casas astrológicas, campos de experiência vital



Há tipos de experiência vital que são comuns a todas as pessoas, homens e mulheres, e o foram desde o começo dos tempos, independente de local, cultura ou época: afirmação de si, manejar valores materiais para a sobrevivência, lidar com emoções, gerar filhos e criar, trabalhar no dia-a-dia, estabelecer parceria (para casamento ou sociedade em negócios), e assim por diante.

A estas classes de experiência vital se referem as Casas astrológicas.


Como a pessoa nasce em enorme medida determinada (seja por vidas passadas, seja por herança genética psicoafetiva), os símbolos da Carta natal astrológica informarão quais destas classes de experiência vital serão intensamente vividas de forma mais desafiadora ou de forma mais tranquila, isto é, em quais áreas de experiência vital a pessoa será mais intensamente chamada a se desempenhar, no transcorrer de sua vida.

É muito importante entender que, se falo em “determinação”, não é que a pessoa nasça com cada evento milimetricamente preestabelecido. Neste caso, ela seria apenas ventríloquo do que estivesse determinado. O que a Carta natal informa é a qualidade geral das experiências vividas em cada área da vida, no correr das tarefas de amadurecimento.

A qualidade da experiência, em cada área vital (Casa astrológica) será indicada pelos planetas ali existentes, bem como pelos aspectos e outros símbolos arquetípicos astrológicos associáveis aos planetas analisados.

O que a pessoa faz com os eventos vividos, ou como responde a cada um deles, está na esfera de seu livre-arbítrio.

Dando um exemplo banal, para ilustrar bem o que eu digo, astrólogos iniciantes cometem o erro de supor que toda pessoa com Saturno em Casa II viverá severas privações financeiras em sua vida, já que Casa II se associa também a recursos financeiros e Saturno costuma indicar restrição.

É verdade que muitas vezes é isto o que ocorre, mas o que verdadeiramente esta colocação simbólica informa é o sentimento íntimo e profundo de não ser capaz de prover a própria vida com os recursos necessários.

Então, há muitos e muitos casos em que a pessoa, acicatada por tais sentimentos, se transforma em “máquina de fazer dinheiro”, chegando a enriquecer de modo importante.

Talvez nunca se livre de tais sentimentos, por mais recursos que amealhe, mas na prática ela não viveu pobre.

25 de out. de 2013

A violência contra as mulheres tem facetas diferentes

A ONU acaba de lançar uma nova campanha mundial pelo término da violência contra as mulheres.
O foco é muito amplo e vai além da violência física, como é necessário.



A campanha aborda múltiplas formas de agressão, como a negação de direitos humanos, da liberdade de ter uma profissão e até de ser tratada como igual nas igrejas. Pois agredir fisicamente é somente a forma mais rude e tosca, embora não a menos prejudicial, de violência.

A propensão à violência contra as mulheres costumeiramente radica em causas profundas dentro do psiquismo do homem que as agride (física ou moralmente), razão pela qual não se trata apenas de educação ou melhor socialização: trata-se da necessidade imperiosa de alterar dinâmicas inconscientes que os dominam.

Se não forem alteradas estas dinâmicas, “inesperadamente” a violência irrompe – “ele era tão educado e respeitoso comigo até agora, não sei bem o que houve...” – ou “vaza” no dia-a-dia por meio de continuadas avaliações preconceituosas e ou atitudes de claro desrespeito humano.

A interpretação de uma Carta natal astrológica com a metodologia da Astrologia Arquetípica oferece valiosas pistas para este trabalho tão necessário, pois não poucas vezes se identifica, em homens propensos à violência contra as mulheres, um quadro inconsciente coalhado de ressentimentos, raiva e medo, de origem arquetípica e reforçados em torno da figura materna, no decorrer da primeira infância.

Conforme o quadro verificado, pode-se recompor, para um trabalho terapêutico, qual conjuntura atravessada em primeira infância, em geral reforçada pela atitude paterna em relação à própria mulher, estabeleceu a propensão futura à violência. Torno a dizer, física ou moral.

É preciso um cuidado adicional: a inclinação de muitas mulheres em atraírem para convívio, ou se deixarem atrair por, homens com esta triste propensão: sua expectativa inconsciente é de que isto de qualquer forma ocorrerá, por mais que se afirmem indignadas ou entristecidas ao ocorrer, razão pela qual realizam a profecia inconscientemente estabelecida.

Por isso se submetem, seja à agressão física ou moral, mesmo podendo objetivamente não fazê-lo desde a primeira vez.

Neste sentido, não é apenas argumento machista a afirmação de haver mulheres que “gostam” de apanhar. Não que “gostem”, no sentido de preferência consciente, mas é que terminam atuando de modo cúmplice da violência do companheiro: são violentadas e aceitam, tornam a ser violentadas e uma vez mais aceitam...

Ambos, o homem que agrida e a mulher que aceite, são frutos de igual dinâmica.

Quanto aos símbolos, Marte, Saturno, Sol e Lua por costume estão envolvidos por quadraturas ou oposições, bem como muitas vezes Saturno em Casa X indica profundo ressentimento contra o feminino, cheio de medo e raiva.

Se Urano ou Netuno estiverem também presentes nestes conjuntos simbólicos, traços sádicos (e, em decorrência, masoquistas, no gênero oposto) em geral se manifestam.

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