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4 de nov. de 2014

NÓDULOS LUNARES, SÍMBOLOS MATEMÁTICOS DA REALIDADE




Em 1985/86, quando traduzi no Brasil o livro de Martin Schulman, “Os Nodos Lunares – Astrologia cármica”, deparei com o seguinte trecho: “aceita-se, geralmente, na comunidade astrológica atual, que os Nódulos Lunares representam as principais chaves para o entendimento de cada vida como parte de um tecido contínuo. Muitos astrólogos acreditam que os Nódulos Lunares têm até mais importância do que o resto da carta natal. Para um conhecedor experimentado, a interpretação do Sol, da Lua e das posições dos Nódulos Lunares podem revelar toda a vida da pessoa. De um lado, esses Nódulos Lunares revelam a trilha de desenvolvimento da alma na vida atual, enquanto o resto da carta natal adiciona informações sobre como você está percorrendo esta jornada. É através dos Nódulos Lunares que a astrologia ocidental se capacita a relacionar esta ciência divina com o conceito hindu de reencarnação”.

O conceito causou-me grande impacto.

Menos pelo aspecto relacionado à possibilidade de reencarnação, já que isto depende da crença de cada um e aquilo que é indicado na vida da pessoa pode somente decorrer de herança genética ou de pressões do inconsciente familiar, ao invés de derivar de “vidas passadas”.

O que me impactou foi a enorme importância dada aos Nodos Lunares.

Porque os Nodos Lunares não são alguma coisa que tenha realidade material, por serem, de fato, decorrentes da relação matemática que indica o ponto no Zodíaco em que se cruzam, em certo instante, a órbita da Terra em torno do Sol e a órbita da Lua em torno da Terra.

Como tudo na mecânica celeste é passível de mensuração e cálculo, isto também é, seja referindo-se ao momento de nascimento de alguém, seja aludindo à posição dos Nodos Lunares no Zodíaco no decorrer do tempo, já que sua posição calculável leva de 18 a 19 anos para deslocar-se pelos doze Signos e voltar ao ponto em que estavam na data de nascimento da pessoa.

Naquele tempo eu estava me despregando da noção geral de que os corpos siderais têm uma “energia específica”, cada qual emanando a “sua própria” e, desta forma, “influindo” sobre os acontecimentos de modo peculiar, e a afirmação de Martin Schulman só fez se aprofundar o que eu já pensava.

Todos estamos ainda muito presos a conceitos mecanicistas, mesmo os que se definem como esotéricos, donde decorrer a facilidade com que aceitamos a noção genérica de que os Planetas "emitem um tipo especial de energia” que causa as ocorrências que a Astrologia indica, quer as havidas que influíram na vida da pessoa, quer as que ocorrerão e terão influência.

Registra-se que Louis Pasteur teria dito: “um pouco de Ciência afasta de Deus; muita Ciência, aproxima”. Penso assim, também, em relação à Astrologia: “um pouco de estudo mantém noções insustentáveis, como a de haver energética planetária causando fenômenos na vida das pessoas; um estudo aprofundado permite superar este tipo de noção mecanicista e ir adiante”.

Ir adiante em qual rumo?

Na direção de um modelo de entendimento que permita o entendimento dos símbolos astrológicos como indicadores arquetípicos da Teia do Mundo, razão pela qual toda forma de Astrologia (Ocidental, Árabe, Chinesa, Hindu Jyotisha, etc) e qualquer modalidade astrológica (clínica psicológica ou médica, mundial, empresarial, horária, sinástrica, etc) é eficaz, se lidar bem e a seu próprio modo com o conjunto de símbolos disponíveis para ela.

Isto requer um olhar do alto, que reconheça as diferenças, e por isto as respeite todas, mas consiga ver o elemento comum a todas elas: são símbolos de uma ordem implícita, que é codeterminante, sinalizando como a ordem explícita das coisas, que é codeterminada, ocorreu, ocorre ou ocorrerá.

Como muito bem Martin Schulman define em seu texto, são “as principais chaves para o entendimento de cada vida como parte de um tecido contínuo”, estejam as chaves nos símbolos de corpos siderais, como os Planetas, ou em produtos culturais, meramente imaginários, como o Zodíaco, os Signos e os Nodos Lunares.

Para quem quiser se enriquecer com estes conceitos e avançar na possibilidade de boa compreensão, indico o livro “Por uma filosofia da Astrologia” e o curso “Astrologia e comportamento”.


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