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20 de out. de 2013

A maior solidão é a do ser que não ama

Temerário, escrever sobre Vinicius de Moraes, de quem João Cabral de Mello Neto afirmou que teria sido um dos maiores poetas da língua portuguesa, não houvesse enveredado por fazer cancioneiro popular. Mas como poderia não fazê-lo, se nele vivia o coletivo?

 
Com o Sol e a Vênus (regente do Sol) em aspectos muito intensos com os três Planetas transpessoais: Urano, Netuno e Plutão, em Vinicius o tom do coração de sua época, a cada época em que viveu, ressoava obrigatório.

Netuno em quadratura com Sol e em Sextil com Vênus, em um libriano, fazia-o expressar pelo culto à beleza o que o eterno feminino, arquetípico, seduzia por dentro.
Para “ela” e sobre “ela” escreveu, compôs e cantou. Qual “ela”? Qualquer, desde que bela: Vênus-Netuno, Vênus-Urano, Vênus-Plutão

Melancólico? Decerto, como toda pessoa com Saturno conjunto à Lua, mas qual mais agradável antídoto da melancolia senão a inebriada paixão netunina pela mulher (coletiva: nove casamentos) e pelo álcool e boemia (todo dia e bastante)?

Ademais, com o matiz afro que aspectos fortes entre Saturno e Lua costumam sugerir.

Amores românticos, dada a Vênus em sextil com Netuno, mas entrecortados, dado o trígono duplo de Urano com Vênus e com Lua: a busca de satisfação amorosa e afetiva infindável por meio de um casamento, só que em prestações de diversos crediários.

Tendo por objeto de desejo mulheres cada vez mais jovens, como se pode esperar de um homem com Lua em Gêmeos, em atrações quase hipnóticas, pelo Plutão em quadratura com Vênus, e marcadamente sensuais, pela Vênus em Virgem.

Paixão, beleza e prazeres dos sentidos era essencial!

Prolífico na escrita e diplomático no trato, como o sextil de Mercúrio e Júpiter sugere, mas de modo estruturado, o de esperar-se de quem tem Sol em trígono com Saturno (na vida inteira) e Saturno em Gêmeos (na expressão da linguagem), foi poeta admirado pelo preciosismo da métrica, quando havia, seja lembrado, pois Urano em quadratura com o Sol, em um poeta-musicista-apaixonado, subverteria de tanto em tanto toda proposta de métrica teimosa em subsistir.

Para o que contribuíam a quadratura carregada entre Sol e Marte e a oposição entre Júpiter e Marte, traços que, não fossem contrabalançados pelo trígono de Saturno e Sol (prudência) e pela conjunção Saturno e Lua (contenção emocional e timidez), poderiam evidenciar arrebatamento heróico em demasia, quase autodestrutivo: no caso, tornavam irresistível o impulso de automanifestação, mesmo se desmedido e a qualquer preço.

Antes, e acima de tudo, um libriano com Vênus sobressaltada em sua Carta natal astrológica e com a capacidade pessoal de fascínio e sedução que Plutão em trígono com Sol e em quadratura com Vênus indicam, não podendo ter outro palco senão o planetário, dada a enormidade, em dimensão e qualidade, do que exalaria de culto transpessoal à beleza da vida e da mulher.

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