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30 de set. de 2013

Artesanato: arte ou artifício?

Muita gente gasta tempo discutindo se certa forma de arte é “arte maior” ou “arte menor”, num tipo de discussão já em desuso pelos verdadeiros especialistas em arte em todo o mundo.


Óbvio que, para a opinião publicada pela mídia, “arte maior” é aquela a cargo de celebridades: pintores, escultores, fotógrafos, bailarinos, musicistas, etc.
Com isso, perde-se de vista que a capacidade artística criativa humana é muito mais rica e vasta do que certas específicas modalidades de manifestação e, por isso, deve haver sempre espaço valorizado para sua manifestação.
Quando uma Carta natal apresenta aspectos dominantes e harmoniosos de Vênus e Netuno, não há dúvida possível sobre a qualidade de criatividade artística desta pessoa, a qual (se não for bloqueada, pois a Carta pode indicar isto também), “sairá” de qualquer jeito, com os recursos de que disponha.
Entre eles, os do artesanato.
Não é preciso dominar técnicas de “cera perdida”, na escultura, ou saber preparar telas com alvaiade, na pintura, menos ainda saber ler pentagramas, em música: uma tabuinha, uns potes de tinta, alguns pincéis e, pronto!, eis uma peça artística que sensibiliza a quem vê, uma das principais características da arte.
Muitas vezes não é valorizada, porém, por tratar-se de artesanato, que nem é tido como “arte menor”.
Interpretei dezenas de Cartas, cujo/a portador/a criava em bolos de confeitaria caseira, cortinados, tapetes, arranjos florais na varanda e até móveis mínimos com justaposição de caquinhos de madeira. Quanta criatividade artística! Quanta beleza! Ali, ao alcance...

29 de set. de 2013

“Ego”, o que nos faz humanos, mas pode nos envaidecer


É comum ouvirmos “ego” como aquilo que na pessoa é cheio de si, vaidoso e até mesmo arrogante: “metido a besta”.

 
Para a Psicologia “ego” é outra coisa.
Ego é o núcleo organizador do psiquismo, em cada um de nós, aquilo que nos permite ter e manifestar uma identidade, em meio aos estímulos e dados que vêm de fora (meio ambiente) e de dentro (sentimentos, sensações, pensamentos e intuições).
Sem ego literalmente enlouqueceríamos, pois não teríamos como ordenar todo o nosso mundo interno e menos ainda lidar de modo consistente com a vida (esta consistência é o que dá à pessoa o seu “jeitão de ser”, relativamente constante no passar do tempo, que nos permite ver sua identidade em meio a tantas outras).
No conjunto de símbolos da Astrologia Arquetípica, o Sol é o que representa mais perfeitamente o ego, razão pela qual cada Signo tem uma forma muito peculiar de se elaborar: uns, mais generalistas (Gêmeos), outros, mais minuciosos (Virgem), terceiros, mais arrojados (Áries) e quartos, por fim, tudo isto sendo exemplos ligeiros, mais conciliadores (Libra).
O importante é que cada pessoa, no decorrer da vida inteira, desde os primeiros instantes de elaboração de seu ego, iniciada nos primeiros meses de vida, consiga enriquecê-lo com cada vez mais conteúdo (interno e externo), tornando-se uma pessoa mais “rica” a seu próprio jeito e, nem por isso, “virando pavão”.
Aliás, em geral, ego “inflado”, salvo se passageiro por uma genuína conquista, é sinal de doloridas dúvidas (não admitidas) sobre o próprio valor, o que a Carta natal também pode indicar.


28 de set. de 2013

Astrologia e fé em Deus: possibilidades harmonizáveis

Há quem julgue que nem deve se aproximar da Astrologia por haver restrições religiosas, algumas delas inclusive de base bíblica. E há quem até a utilize, mas viva discretos conflitos íntimos ao fazê-lo, por este mesmo fato.



Por isso é preciso entender que a Astrologia, do jeito que é trabalhada contemporaneamente, não viola preceito religioso algum.
Até o Século XX e o surgimento da Psicologia e dos estudos sobre o inconsciente, a Astrologia parecia ser só adivinhação e prometer apenas a possibilidade de prognosticar o futuro, com o que a pessoa poderia tentar escapar à sua destinação, um atributo do plano divino.
Todavia, quanto melhor se percebe que o que a Astrologia oferece é a possibilidade de identificação minuciosa da dinâmica inconsciente do indivíduo e do tipo de presente e futuro que dentro de si mesmo é gestado, para que de posse deste conhecimento ele possa se trabalhar em atos de aprimoramento pessoal, a questão de tentar prever qual futuro ocorrerá perde em importância.
E ganha em significação a possibilidade de ampliar a capacidade de livre-arbítrio, o qual só é verdadeiramente produtivo quando exercitado sobre bom conhecimento, devolvendo à pessoa humana a dignidade que reside no enfrentar seus próprios limites e defeitos ao desenvolver seus próprios potenciais e possibilidades.
Independente do que ela crê ou de qual religião pratica.

26 de set. de 2013

O “terceiro dos dois” é a combinação das duas Cartas natais

   No meio da penumbra, e dentro do som estridente, algo move a cabeça do rapaz para uma exata moça, e não outra, e nem sempre é a mais atraente ou “deu mais mole”: o “plugue” e a “tomada”, ambos inconscientes, fizeram contato e a energia passou a se movimentar naquele fluxo.
Se naquele exato momento um astrólogo arquetípico analisasse as Cartas natais astrológicas de ambos, veria claros indicativos sobre se a atração é genuína, o quanto intensa é, a que especificamente se refere e qual a taxa de provável perdurabilidade no que se sente ou se vivencia quando juntos.


Esta é uma preciosa possibilidade da Astrologia: ajudar a perceber em minúcias a qualidade (o tipo) e a intensidade dos principais aspectos dinâmicos de uma relação pessoal, seja de perfil afetivo ou não (pode ser apenas de duas pessoas que trabalham ou moram juntas).
Isto é denominado “sinastria” e é possível pela análise combinada dos símbolos de ambas as Cartas natais astrológicas, sempre levando em consideração o tipo específico de relação que se pretende entender melhor: sociedade comercial, relação amorosa-sexual, vida conjunta (dividindo uma casa), atividade profissional (sócios ou uma dupla de criação), etc.
Não, que uma sinastria garanta que a relação interpessoal vá ocorrer ou determine que nunca ocorrerá, mas certamente define em detalhes a qualidade e a intensidade do que ocorrerá, se vier a ocorrer.

25 de set. de 2013

Dissolvendo a “persona” para ter maior espontaneidade


Quem conhece um pouco que seja da teoria junguiana já ouviu falar de “persona”. E habituou-se a supor tratar-se de um tipo de máscara que a pessoa utiliza para esconder ou disfarças traços seus.
Todavia, o conceito é muito mais amplo, pois não se trata de uma “máscara” como as muitas que utilizamos no dia-a-dia, conforme a situação ou a conveniência, podendo deixar de usá-la sempre que desejado.


Dentre todas as características pessoais, a mente seleciona muito cedo certos traços específicos de si mesma e com eles compõe a “persona”, que passa a ser a interface entre a pessoa e o mundo. As outras pessoas, no convívio, reforçam-na, ao aprovar ou desaprovar o que percebem, e com isto a pessoa se habitua a acreditar ser exatamente ou principalmente aquilo que a sua “persona” expõe, o que reduz sua variedade de expressão no mundo.
A “persona” de alguém é, em grande parte, arquetipicamente identificável na Carta natal astrológica pelo conjunto de símbolos direta ou indiretamente associados ao Ascendente (Casa I) e ao Meio do Céu (Casa X).
À medida que a pessoa, por seu amadurecimento, aprenda a desidentificar-se da “persona”, por ser sempre mais do que ela expõe de si ao mundo, com isso amplia sua possibilidade de ação e enriquece o seu repertório de formas de comportamento, tornando-se alguém mais enriquecido e interessante.

24 de set. de 2013

O que é mais importante: o que está fora ou dentro?

Você é introvertido ou extrovertido?


Esta questão, na Psicologia, não se refere a traços de temperamento mais retraído ou expansivo. Diz respeito ao movimento natural da energia psíquica a serviço da consciência, para dentro da própria pessoa (ambiente interno) ou para fora (ambiente externo).
Pessoas introvertidas têm tendência a perceber com mais clareza os dados de sua realidade interna – sentimentos, emoções, pensamentos e sensações corporais –, enquanto as extrovertidas detectam mais perfeitamente o que está à sua volta: outras pessoas, características ambientais, etc.
Qual é a importância disto?
É que, conforme o próprio tipo psicológico, a pessoa deve ser apoiada nas tarefas que a ajudem a exercitar as características do tipo oposto – prestando mais atenção ao de dentro, se for extrovertida, ou ao de fora, se for introvertida – como forma de aprimorar sua adequação ao que esteja realmente ocorrendo (dentro e fora) a cada instante da vida.
E o que uma Carta natal astrológica tem a ver com este assunto?
Toda Carta natal tem dois hemisférios, delimitados pelo eixo entre Casa I (Ascendente) e Casa VII (Descendente): o hemisfério diurno, ou superior, e o hemisfério noturno, ou inferior. Conforme a predominância de Planetas por hemisfério, mais certamente a pessoa será introvertida (noturno) ou extrovertida (diurno). Podendo passar a lidar melhor com esta sua característica central de personalidade, após ter entendido isto.

23 de set. de 2013

A variedade entre pessoas é bem descrita pela Astrologia

Todas as pessoas têm os mesmos “componentes” fundamentais: órgãos, tecidos e células. Mas a diferença na combinação, de pessoa a pessoa, é que faz de cada uma um ser humano único em suas características, mesmo que semelhante em algumas delas.


O mesmo ocorre na Astrologia, razão pela qual cada ariano, por exemplo, é um particular ariano, embora todos os arianos tenham um certo “jeitão” característico de ariano, exatamente por serem, todos, do mesmo Signo de Áries.
É que a totalidade da pessoa é indicada pela totalidade de sua Carta natal astrológica e esta é formada por muito mais do que o “signo solar” (ariano, taurino, geminiano, etc).
Há 10 Planetas, 12 Signos, 12 Casas astrológicas e variados tipos de ângulos formados pelos planetas entre si dentro do Zodíaco (os chamados Aspectos: conjunção, sextil, quadratura, trígono e oposição, entre outros).
Saiba que, se pensarmos apenas nos Aspectos possíveis entre os Planetas, e são 10 os Planetas, chegamos ao total de 3,6 milhões de combinações possíveis, variando bastante conforme cada Carta natal astrológica, e isto sem considerar ainda a variação pelos 12 Signos e pelas 12 Casas astrológicas.
Por isso a Astrologia vai muito além do que se supõe ser uma coleção de clichês que podem se aplicar a qualquer pessoa: oferece sempre, quando bem praticada, um retrato preciso e detalhado da individualidade de cada um.

21 de set. de 2013

Pensamos contando histórias e nem sempre o que queremos

A mente humana existe porque conta histórias. Tecnicamente falando, ela estrutura narrativas todo o tempo, a respeito de tudo, queiramos ou não. Por este motivo não paramos de pensar e vivemos (figuradamente) ouvindo vozes e imaginando figuras, num conversê sem fim, como que sonhando, tanto quando dormimos quanto quando acordados. 


Ocorre que as narrativas do consciente, ou daquilo que a pessoa acredita ser, são influenciadas em maior ou menor intensidade pelas narrativas do inconsciente, aquilo que ela não sabe ser, razão pela qual as histórias contadas pela pessoa raramente são exatamente as histórias que ela mesma intencionava contar.
Num cenário assim, que é comum a todos nós, embora mais claro para alguns ou mais obscuro para outros, a interpretação da Carta natal astrológica ajuda a compreender com clareza o conjunto de narrativas inconscientes, sua origem e sua dinâmica, quer as mais constantes, quer as que ocorram com maior intensidade em certo período, ao identificar e descrever a dinâmica arquetípica que está por detrás de cada história contada.
Isto é possível ao analisar o conjunto global dos símbolos nela presentes: Signos, Planetas, Casas astrológicas e Aspectos planetários.
Não é magnífico?

20 de set. de 2013

A Astrologia não lida com energias, lida com símbolos

Você já pensou que, de fato, não há “energias planetárias” influindo sobre os pensamentos e sentimentos das pessoas?



Dizem que “a energia de Marte faz a pessoa ser briguenta” ou “a energia de Júpiter torna alguém mais otimista”. Ou que “Netuno faz ele ser mais sonhador”...

Mas não é assim e os planetas nada fazem senão girar no céu. Marte, Júpiter e Netuno, entre outros, são apenas símbolos das dinâmicas mentais, e o mais maravilhoso é que um conjunto de símbolos como os de uma Carta natal astrológica retrata de modo muito preciso a mente de uma pessoa, seja quem for.

O necessário é compreender como, por projeção, a psique atribui ao que está fora dela o que, de fato, está e atua dentro dela. E aprender como interpretar arquetipicamente o que os símbolos informam sobre a mente, a forma de vida da pessoa e o que ela pode fazer para ser melhor.

Por esta razão, se você levar uma questão a um astrólogo ou a um intérprete de I Ching ou de Tarô, e todos forem competentes em interpretar o particular conjunto de símbolos que cada qual utiliza a seu modo, as respostas certamente serão bastante parecidas, cada qual com sua linguagem específica.


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